domingo, 28 de agosto de 2016

Se não viu, veja! - The Big O

Showtime.



Depois do sofrimento que foi a assistir ao você-sabe-o-quê da minha ultima postagem, eu estava precisando ver algo que fosse melhor que um soco na cara. Nisso, paraquedista como sou e com espirito aventureiro bastante para dar play, resolvi assistir The Big O e suas duas temporadas.


Em The Big O. Acompanhamos Roger Smith, um negociador. Seu trabalho? Negociar. Um cara bem de vida e que dinheiro não falta, além de ser um morador do único lugar onde há vida na Terra, Paradigm City. Esta é controlada por uma organização de mesmo nome (só que sem o "City"). Nesta cidade, todos perderam memorias de 40 anos atrás, antes de só existir a cidade e tudo mais ter ido pro saco. Mesmo assim, algumas pessoas tem memórias que as permitem usar a tecnologia encontrada.

Roger seria só mais um nessa historia, se não fosse por estar em contato com Big O, um Megadeus, que aqui é um tipo de mecha/robô gigante que faz pew-pew-pew. Junto da androide Dorothy e do seu mordomo Norman, Roger se envolve mais e mais na confusão que são as memórias.

A animação é antiga, mas é boa. Não me incomodou nenhum pouco. As lutas entre Megadeuses são bem animadas e refletem a lentidão de um titã de aço e seu poder destrutivo. Um ponto que eu quero ressaltar é como Roger parace um Batman com cabelo de Phoenix Wright. Adoro também como fizeram a Dorothy não ser um androide com movimentos iguais aos humanos. Ela parece mais uma mistura entre máquina e pessoa. A trilha sonora é bem da hora, sempre tocando um jazz e afins. Menção honrosa pra musica de encerramento, que é bem bonita.

O desenvolvimento da historia é bem lento, principalmente na primeira temporada. Isso não significa que o desenvolvimento dos personagens se dê no mesmo ritmo. Roger é um cara que não liga pra memorias do passado, mas por interesse ou por medo? Dorothy tem memorias da filha de seu criador e é o questionamento de como as memorias nos definem como ser. Normam é o mordomo.


A única coisa que não gosto é como os problemas tendem a ser resolvidos da mesma forma em seu clímax. Dá um tom de repetição, que só não piora porquê a história em que estão inseridas é muito boa, principalmente nos episódios com começo, meio e fim. A mudança de direção da primeira pra segunda temporada não foi tão bem conduzida, e deixou algumas pontas soltas.

Em geral, é um anime bem legal, mas não chega a ser uma obrigação assistir. Mas quem assiste todo normalmente sai questionando sobre ele. Esse é pra quem gosta de mechas e coisas confusas num sentido bom.


Por Angelo Alexsander, que parece mais o Batman que o Phoenix Wright

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