domingo, 17 de janeiro de 2016

Popcraft - Top 10 Nostálgico de Natal

Feliz Natal Atrasado!





E aí, galera desocupada, tudo bem com vocês?

Primeiramente, vocês devem estar estranhando o título deste post — "Top 10 Nostálgico de Natal? Mas o Natal já passou faz tempo!", é o que deve estar passando pela sua cabeça agora, e você tem total razão. Este era um post planejado para o Natal do ano passado, mas que acabou sendo atrasado múltiplas vezes por causa de uma série de imprevistos, que, coincidentemente, vieram um atrás do outro. No fim das contas, só agora, muito depois da data planejada, conseguimos dar vida à este post. Pedimos sinceras desculpas — tanto a vocês, desocupados, quanto àqueles que participaram deste post — por mais este atraso, e prometemos tentar não repetir mais vezes!

Feito o pedido de desculpas, expliquemos como funcionará o post. Esse, como vocês já sabem, será um Top 10 Nostálgico de Natal, com a temática de Games, onde cada convidado deve escolher um jogo que mais gostou de jogar em um de seus natais, em qualquer época de suas vidas. Este Top 10 também funcionará como uma lista de indicações para vocês, nobres desocupados, caso tenham se interessado por alguns dos games aqui citados.

Ah, e caso vocês tenham interesse em conhecer o trabalho dos nossos colegas, basta clicar nos links ao lado dos nomes de cada um deles!

Sem mais delongas, vamos ao Top 10!


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- Pedro Silva (História Revista) / Série Sonic The Hedgehog (Mega Drive)


Pra quem não conhece a série Sonic, a sinopse é mais ou menos a seguinte: você está no controle de Sonic, um ouriço cheio da "atitude" dos anos 90 e que adora correr acima de tudo. Sua missão é salvar os animaizinhos que foram aprisionados nas terríveis máquinas do Dr. Eggman, e por fim, derrotar o tal vilão.

"Quando se fala de jogos em tempo de Natal, eu poderia falar de vários: o Natal em que conheci vídeo-games na casa de um primo, que tinha um Atari; aquele em que ganhei o meu próprio Atari e muitos outros Natais por aí, mas para escolher como o mais marcante, tem que ser o do ano em que ganhei meu Mega Drive. Já tinha sido difícil acha-lo, mas na hora que ele chegou foi quase que uma jogatina sem parar até o amanhecer. Eu estava lá, com o primeiro Sonic The Hedgehog, e entrei com o truque das mil fases (Debug Mode) e passei por todas as fases explorando cada cantinho pra ver o que esse jogo tinha. 10:00 da noite até 7:00 da manhã nessa brincadeira. Quando acabou, fui descobrir que aquele cartucho era "2 em 1", e tinha também Quackshot, que logo comecei a jogar, também achando que ia conseguir emendar outro do começo ao fim, mas não deu pra ir até o final da terceira fase antes de cair de sono.

A festa só foi acabar depois, quando passamos na locadora e alugamos mais 3 jogos pra passar o fim de semana: Target Earth, que é até hoje um dos jogos mais difíceis que já conheci; Granada, um shooter muito legal, com uma das melhores jogabilidades que já vi; e Heavy Nova, game de luta que foi adaptado do Mega CD, e que mesmo em cartucho tem uma trilha sonora excelente, mas o jogo não vale o tempo que leva pra escrever seu nome. Não seria um fim de semana válido se não tivesse um jogo ruim no meio, então dessa vez, deixei passar."

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- Arusha Oliveira (Bora Conversar) / Formula 1 Interlagos (Odyssey Philips)


"Bem, eu vou puxar de um passado bem longínquo, que é início da década de 80, em que, no Natal, acordei com uma grande caixa ao lado de minha cama. E, qual não foi minha surpresa, ao abrir a caixa e ver que era o Odyssey. Nele, vinha um único cartucho, que era de corrida. Mas para mim, aquilo foi excepcional. Jogava muito com meu pai e, por mais que o jogo fosse repetitivo, eu me divertia. Ele também tinha um jogo na memória, que era um tipo de Jogo da Forca, que também era bem legal. Não importava se eu tinha só um jogo, eu tinha um vídeo-game! Ele me acompanhou por muitos anos e, mesmo com a chegada do Phantom System e do Master System, meu Odyssey continuava a ser sucesso!

Mas, como tudo que é bom tem fim, o meu Odyssey foi ao seu limite, e como qualquer eletrônico, com o tempo, vieram os problemas e a parada total de funcionamento.

Ainda tenho boas e tenras lembranças de minhas manhãs de sábado, em frente à TV, com meu pai, disputando altas corridas  — que nada! Era uma pequena pista oval! Mas, na visão de uma criança, aquilo era tudo!"

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- Artur Tavares / Prehistorik Man (SNES)

Em Prehistorik Man, você é Sam, um homem das cavernas meio desajeitado — e um tanto fora de forma — com pinta de herói. Sua missão é recuperar a comida da aldeia, que foi roubada por um grupo de dinossauros.

"Eu sempre adorei jogar Prehistorik Man. Gráficos excelentes, fácil de jogar e uma narrativa muito divertida. Não me recordo muito bem, mas no Natal de 2008 eu devo ter jogado ele. Eu e meu irmão ganhamos o Super Nintendo em meados daquele ano. Antes, esse SNES era de um primo nosso. No Natal, esse primo foi para a minha casa e também participou da jogatina. Foi bem legal! O fato é que esse jogo marcou muito minha saída da infância. A imersão é muito boa, você se sente sendo o Sam de verdade, é incrível. Esse jogo é tão especial pra mim que eu até fiz uma ilustração do protagonista!"

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- Monique Alvez (Resident Evil Database) / Resident Evil 2 (PS1)

Resident Evil 2 se passa dois meses após os acontecimentos do primeiro jogo, na cidade Raccoon City. Os protagonistas da vez são Leon S. Kennedy, um policial novato em seu primeiro dia de trabalho, e Claire Redfield, uma estudante universitária à procura de seu irmão Chris. Tendo acabado de chegar na cidade, Leon e Claire fazem o seu caminho para o Departamento de Polícia de Raccoon City, buscando um meio de se proteger dos perigos da cidade.

"O jogo que eu mais gostei de jogar no Natal foi Resident Evil 2, no Natal de 1997. Na verdade, não era o Resident Evil 2 definitivo ainda. Eu e meu irmão havíamos encontrado um Bioharzard 2 (versão japonesa do game) incompleto em uma lojinha de games do bairro e compramos. Mesmo com o jogo sem cutscenes e com várias falhas de textura, já foi uma diversão só entre nós e os primos!"

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- Maurílio Maia (NerdShazam) / Luigi's Mansion (GameCube)

Em Luigi's Mansion, nosso querido encanador de verde recebe um presente no mínimo peculiar: uma mansão mal assombrada, onde, por acaso, seu irmão Mario acabou se perdendo. Agora, munido com seu Poltergust 3000, cabe a Luigi explorar a mansão fantasmagórica e resgatar seu irmão.

"Não vou dizer que eu jogava no Natal, pois não me lembro bem, mas tem uma história bem legal com ele que envolve o querido Nicolau. Existe um fantasma no game chamado de Sir Weston, the Chilly Climber, que é um alpinista de gelo que aparece na quarta Área do jogo. Eu e meu irmão sempre o chamamos de 'Papai Noel', pelo fato de ele estar no gelo, vestir uma roupa um tanto quanto característica e ser até meio gordinho. Eu nunca chamei os fantasmas do game pelo nome verdadeiro. Sempre criava um apelido para eles, como o fantasma Bogmire, the Cemetery Shadow, que eu sempre chamei de 'O Sinistro". Com esse fantasma alpinista não foi diferente. Mas teve um certo problema em eu te-lo batizado de 'Papai Noel'. Logo depois, eu fiquei com medo do Papai Noel, não ia nem tirar foto com ele no shopping, pois tinha muito medo. Era triste, mas esse medo passou, e continuo com meu espírito natalino, assim como continuo amando esse game!"

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- Leonardo Gomes (A Não Véi) / Série Crash Bandicoot (PS1)

Na série, controlamos Crash, um herói bastante improvável que tem como missão salvar o mundo do terrível Dr. Cortex.

"Bom, peguei uma época muito boa de jogos. Naquele tempo, achávamos os gráficos muito bons, achávamos que não haveria nada melhor.

Joguei vários jogos, principalmente no PS1. Um dos mais jogados foi Crash Bandicoot! Na verdade, não só o Crash Bandicoot original, mas também Crash Racing.

Eu me lembro que, no Natal, eu esperei até meia noite para passar de algumas fases. Joguei o Natal inteiro! Meus pais ficavam dizendo 'vai comer, garoto, para de jogar!', mas eu não largava o vídeo-game de jeito nenhum, passei meu Natal apenas jogando.

Bom, esse foi um pequeno resumo sobre um jogo que joguei no Natal. Obrigado e valeu!"

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- Celso Affini (Defenestrando Jogos) / X-Men: Children of the Atom (Sega Saturn)

Assim como em qualquer aventura clássica dos X-Men, em Children of The Atom, Magneto e seus asseclas resolvem ameaçar a Terra, porém, para combate-los, os X-Men entram em ação!

"Um dos jogos que mais joguei em Natais passados foi X-Men: Children of The Atom, para o Sega Saturn. Meu primo ganhou esse console no Natal de 1994 (ou foi 1995?), e me lembro que um dos primeiros jogos foi exatamente esse. Eu me sentia no fliperama, pois já o havia jogado na Playland do Shopping Plaza Sul, e fiquei estasiado de tanto que joguei este game, que foi o primeiro feito pela Capcom com os personagem da Marvel se enfrentando em um jogo de luta. Muitas disputas rolavam entre meus primos e eu. A coisa era bem equilibrada, sendo que passávamos a noite inteira jogando e desafiando uns aos outros. Um belo conto de Natal!"

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- Ricardo Cruz (MugenLab) / Megaman 2 (NES)

Dr. Wily está de volta, ao lado de seus terríveis Robot Masters, mais poderosos e perigosos do que nunca, mas Megaman está pronto para enfrenta-lo e vence-lo mais uma vez!

"Megaman 2... Eu era viciado em todos os jogos da série Megaman para o Nintendinho, mas esse era o que mais jogava com meus primos nas festas de final de ano, por ser o mais difícil. Na verdade, a gente que achava ele o mais difícil. Passávamos a madrugada toda jogando, anotando os passwords, desenhando os inimigos... Era o meu momento preferido do ano! Fora que aprendi a trilha sonora de cor. A trilha deste jogo é a minha preferida de todos os tempos!

Esse Top 10 me deu até uma ideia: juntar, qualquer dia, os primos todos de novo e fazer um repeteco daquela época. Megaman 2 com a família, versão 30 anos de idade. Vai ser épico!"

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- Daniel Oliveira (D&D Adventures League Brasil) / Megaman X2 (SNES)

Agora na posição de líder dos Maverick Hunters, X terá de enfrentar um grupo remanescente dos antigos X-Hunters, que estão em busca de reconstruir o lendário guerreiro Zero.

"O ano era 1997. O jogo era de 96, mas eu demorei pra ter um SNES. Aluguei esst jogo por vários natais e carnavais, se bobear até gastei o preço do cartucho de tanto alugar. Esse foi o segundo ou terceiro Megaman que joguei, e o primeiro da série X em que pus as mãos. A jogabilidade deu um salto de qualidade na série X, o que me fez procurar desesperadamente por todos os games da franquia, até mesmo Megaman Soccer.

Um grande destaque para este jogo — e os demais da série X — é a narrativa. Se você soubesse inglês e tivesse saco pra ler aqueles textos acompanhados de 'pru-pru-pru', iria ver uma história incrível: um robô com sentimentos, lutando contra a sua vontade para alcançar a paz, buscando as partes de seu amigo perdido que seria remontando para o mal, e sobrevivendo contra os 8 malignos X-Hunters, robôs designados a destruir X a qualquer custo. É, e você achando que era só um joguinho de 13 fases...

Esse foi um dos jogos que mais me marcou e que eu mais finalizei. Ah, valeu Jonathan por ter decorado o detonado de cabo a rabo, pra me dizer onde estavam os dois corações que eu não achava e como pegar o Shoryuken!"

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- Julinho Rockman-kun (Baú Oldgamer) / Syphon Filter (PS1)

Syphon Filter nos introduz a Lian Xing e Gabe Logan, espiões da Agência. Tudo começa em Washington D.C., quando um grupo terrorista lança um ataque biológico, usando o Syphon Filter, uma nova geração de armas mortais. Daí, Lian e Gabe vivem uma caça ao terroristas, desarmando bombas, libertando reféns e impedindo o lançamento de misseis.

"Uma lembrança de jogatinas em clima natalino me leva ao ano de 2004, durante o dia da véspera, 24. Nesse dia, eu lembro bastante de estar jogando um dos melhores jogos de ação do PlayStation 1, Syphon Filter.

As memórias que tenho desse dia, não chegam a ser fortemente ligadas ao jogo, mas sim ao momento em que estava acontecendo algo bacana enquanto eu o estava jogando. Nessa época, eu 'trabalhava' numa rádio local — Bem entre aspas, pois não era bem um trabalho. Eu praticamente tinha que pagar para apresentar um programa nessa rádio. Então, eu lembro que, enquanto jogava, eu estava escutando essa rádio, onde estava um amigo meu apresentando um programa naquele momento, e durante a programação, muitos ouvintes estavam participando do programa, desejando Feliz Natal. Por ser uma rádio que alcançava somente alguns bairros da cidade, os ouvintes e comunicadores tinha uma relação bem próxima. Até hoje, eu tenho amizade com pessoas que eram meus ouvintes, incluindo minha esposa, que me escutava nessa rádio e acabamos nos conhecemos por causa disso.

Então, por ter esse grande vinculo com os ouvintes, eles ligavam, e independente do programa que estava no ar, eles sempre mandavam abraços para os outros locutores que não estavam na rádio no momento. Então, nesse dia, mesmo estando em casa jogando meu PS1, muitos ouvintes lembravam de me mandar um abraço e me desejar Feliz Natal ao vivo. Por isso, hoje tenho bem vívida a imagem de estar jogando Syphon Filter, que era um jogo que eu curto bastante, e de também estar feliz por estar recebendo o carinho e lembranças de várias pessoas."


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Bem, galera este foi — ou seria — o meu jeito e encerrar o ano de 2015 — e dar início a 2016.

Espero que vocês tenham curtido mais esse Top 10, e agradeço a vocês, pela atenção até aqui, e aos queridos amigos que foram super-bacanas ao toparem participar de mais esta aventura. Um tanto atrasado, desejo a todos vocês um Feliz Ano Novo, e que muitas coisas incríveis surjam na vida de vocês!

Fui!

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