terça-feira, 5 de janeiro de 2016

[ESPECIAL] O Que Jogamos em 2015

Cada vez mais jogando menos!



Fala, galerinha desocupada, tudo beleza com vocês?

Primeiramente, gostaria de desejar à todos um Feliz Ano Novo atrasado! Espero que todos tenham se divertido e se comportado na virada do ano, e que já estejam descansados e prontos para mais um ano de Desocupado. Exatamente, nós ainda continuaremos firmes e fortes!

O ditado diz "Ano Novo, Vida Nova", mas algumas coisas não mudam aqui neste blog. O melhor exemplo são os nossos posts, que saem sempre aos Domingos, sempre falando sobre Games, Livros, Quadrinhos, Séries, Filmes ou o que mais acharmos interessante!

Ironicamente, porém, este post está saindo em uma terça-feira, mas calma, eu posso explicar! Tivemos alguns probleminhas com a conexão de internet, o que acabou atrasando não só este, mas também um outro post que tínhamos na agenda. Pedimos sinceras desculpas à vocês, desocupados, e faremos de tudo para que não aconteça de novo.

Como já é de conhecimento geral, o ano de 2015 já está morto e enterrado, mas nada nos impede de olhar para trás e compartilharmos nossas melhores memórias deste belo ano. Não, não vamos falar de nossas vidas pessoais, mas sim de games! Este ano, mais uma vez, estamos participando do Meme Gamer "O Que Você Jogou em 2015", organizado pelo nosso parça Marvox Brasil, contando com a participação de uma infinidade de outros blogs bacanas — que você poderá conferir logo mais, no finalzinho deste post.


As regrinhas são bem simples: cada um de nós escolherá 3 dos games que jogou neste ano de 2015 — independente de os mesmos terem sido lançados ou não em 2015 —, e comentará um pouco sobre o game em questão, dizendo o que o marcou (para o bem ou para o mal) e recomendando-o (ou não) à vocês, leitores desocupados. Facinho, não é?

Para falar de suas desventuras neste ano que já se foi, teremos aquelas figurinhas de sempre: Angelo Alexsander, que está cheio de determinação após brincar nas folhas; Paulo Victor, que implantou mãos cibernéticas no lugar das originais; e Breno Barbosa, que depois de muito morrer, conseguiu impressionar os deuses!

Mas chega de delongas! Hora de conferir O Que Jogamos em 2015!


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Olá. Por motivos superiores, fui incumbido em falar de jogos que joguei em 2015. Em 2015 joguei pouca coisa (e a tendencia não é aumentar), então, vamos aos melhores (nem tanto) jogos que joguei em 2015.

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- The Binding of Isaac: Rebirth & Afterbirth (PC)


O jogo que mais joguei esse ano tem que constar na lista. Com mais de 300 horas de jogo, ainda não liberei tudo, graças a DLC Afterbirth, que expandiu o que eu julgava ser inexpansível. Joguei tanto — e ainda jogo — que enjoei da musica e tudo mais. O alto fator replay é um ponto perfeito, com cada partida sendo totalmente diferente. Tudo isso creio que já falei no post que fiz sobre o jogo no começo do ano passado.

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- League of Legends (PC)


O jogo que  mais joguei esse ano tem que constar na lista². Com mais de 300 horas de jogo, ainda não liberei tudo, graças a delicia de que os personagens são caros pra comprar in-game e eu não pretendo mais gastar dinheiro tão cedo. Joguei tanto — e ainda jogo — que enjoei da musica e tudo mais. O alto fator replay é um ponto perfeito, com cada partida sendo totalmente diferente. Principalmente porque você nunca sabe com quem está jogando, e com certeza alguém irá trollar partida. Não gosto, acho ruim, recomendo.

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- Undertale (PC)


Com mais de 300 minutos de jogo, ainda não liberei tudo. Exceto os feels, graças a  história linda que expandiu o que eu julgava ser o conceito de jogos e de RPG. Joguei tanto — mas não jogo mais — mas não enjoei da musica e de todo o resto. O  fator replay  existe nos finais diversos que o jogo oferece, um ponto perfeito, visto que cada final é totalmente diferente do outro, e acabam completando toda a história do jogo. Muitos sentimentos e risadas com esse jogo que cheira a Earthbound, mas tem sua própria identidade. Acho bom, gosto, recomendo.


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O ano de 2015 foi bem corrido para mim, devido a mudança de horário no trabalho e ao término do meu curso de Programação de Jogos Digitais. Mas com o tempo livre que tive, eu consegui jogar um pouco, e separei alguns dos jogos que mais gostei durante o ano para compartilhar com vocês.

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- Adventure Time: Heroes Of Ooo (Android)


Finn e Jake deverão investigar um perigo que vem assolando a terra de Ooo: o rapto de quatro princesas que foram aprisionadas em quatro labirintos diferentes, espalhados por misteriosos territórios a serem desvendados.

O visual de Heroes Of Ooo me agradou muito. Os gráficos são simples, e há várias semelhanças com os games da série Zelda para o SNES, como a visão isométrica e a possibilidade de comprar itens para melhorar seu personagem, assim como as missões, que são realizadas em labirintos cheios de perigos e vários quebra-cabeças. Para alguns, os gráficos podem não parecer muito, mas como sou uma pessoa que liga mais pra diversão, eu não vejo problema algum. A jogabilidade é um pouco confusa dependendo do aparelho utilizado, mas com o tempo você se acostuma. A história é bem cativante, e se completa com a presença personagens da série animada, como BMO e a Princesa Caroço.

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- Goof Troop (SNES)


Em um belo fim de semana ensolarado, Pateta e Bafo levam seus filhos para uma relaxante manhã de pescaria e contato com a natureza. Tudo corria muito bem, até que um estranho navio leva o barco de Bafo e BJ. Cabe a Pateta e Max bancarem os heróis e salva-los dessa enrascada!

Jogar este clássico foi uma experiência magnífica, com uma história divertida e vários enigmas para serem desvendados, do tipo que você tem que pensar bastante antes de agir, e em  muitos casos, utilizar os itens dos cenários ao seu favor para passar pelos inimigos. A jogabilidade é precisa, e pode ser um pouco difícil de aprender no início. Goof Troop é diversão garantida por horas! Tenho certeza que vocês não irão se arrepender! Ah, e fica ainda melhor se jogar com um amigo!

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- Shatterhand (NES)


O policial Steve Hermann, cujas mãos foram amputadas em uma de suas missões, entrou como voluntário para um projeto responsável por criar membros cibernéticos, desenvolvido pelos brilhantes cientistas da L.O.R.D, uma divisão especial que tem como missão combater a organização criminosa Metal Command, que pretende dominar o mundo sob o comando do temido general Gus Grover.

Diversão e dificuldade na medida certa e uma trilha sonora marcante. Estes são os elementos que compõem este ótimo jogo, que me rendeu uma experiência bem bacana. Shatterhand usou e abusou dos recursos do NES, com uma jogabilidade simples e fácil de aprender e uma história digna de filmes de ação dos anos 80. Shatterhand é um título obrigatório pra quem gosta do gênero e adora jogos antigos.

Bem, meus amigos desocupados, isso foi um pouco do que eu joguei em 2015. Neste novo ano 2016 eu pretendo jogar bem mais! Espero que vocês tenham gostado, e se você já jogou ou se interessou por alguns desses games, vem conversar com a gente nos comentários. Até a próxima, galerinha!


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A cada ano que passa eu jogo menos vídeo-games, isso é verdade — estudos, preguiça, estudos... essas coisas de sempre —, mas isso não significa, de maneira alguma, que eu fiquei sem minha dose de games neste ano de 2015. Ah, de jeito nenhum! Não joguei muita coisa, como disse antes, mas o que joguei com certeza me agradou bastante. O que eu joguei? Confere aí!

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- Jotun (PC)


Eu realmente não lembro onde vi Jotun pela primeira vez. Creio que deva ter sido em algum grande site sobre Games, mas na época, não dei muita atenção a ele. Algum tempo depois, acabo esbarrando em um trailer do jogo internet afora, e logo depois, a única coisa que me lembro é de estar pagando o boleto de compra do jogo em uma casa lotérica — sim, eu sou desses.

Jotun é a primeira cria do estúdio independente Thunder Lotus Games, e foi lançado neste recém-finado ano de 2015, no dia 15 de Setembro, exclusivamente para PC (incluindo aí Linux e Mac). Aqui, você está nas botas de Thora, uma brava guerreira viking que morreu uma morte sem glória, e agora deve enfrentar uma série de provações para impressionar os deuses e conquistar seu lugar de direito no Valhalla.

Os Indie Games sempre gostam de nos apresentar novas e curiosas maneiras de jogar, e Jotun não foge a essa regra. Imagine só, misturar Shadow of The Colossus com Dark Souls em um game 2D totalmente animado à mão, tendo a mitologia nórdica como pano de fundo. Imaginou? Então parabéns, você acabou de conceber Jotun na sua cachola! Jotun é puro desafio do começo ao fim. As mecânicas são simples de se aprender, mas bem complicadas de se dominar, e a medida em que progride, o game exige cada vez mais maestria por parte do jogador. Em hora alguma, porém, esse desafio parece injusto ou impossível de se realizar, o que resulta em uma grandessíssimo sentimento de vitória e recompensa ao final de cada fase. O visual é belíssimo, com animações impecáveis — feitas a mão, vale ressaltar — e uma eterna, aterrorizadora e fascinante sensação de pequinês em relação aos cenários e inimigos. É impossível não sentir um misto de excitação e medo ao se ver de frente a um dos chefes monstruosamente enormes de Jotun — e é impossível não se sentir um verdadeiro herói nórdico ao finalmente derruba-los.

Jotun com certeza não é para o fracos de coração e de paciência, mas se você está disposto a encarar um bom desafio e a se deliciar com visuais incríveis, Jotun certamente faz valer o investimento.

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- The Wolf Among Us (PC)


Neste ano de 2015, também resolvi experimentar coisas novas. Calma, nada de drogas ou de coisas constrangedoras! Estava me referindo aos games. Em 2015, eu resolvi me aventurar em alguns dos mundos cheios de decisões e mistérios da Telltale Games — cortesia de uma daquelas super-promoções na lojinha da Steam.

Game of Thrones: A Telltale Game Series rendeu uma jogatina agradável, mas foi The Wolf Among Us que realmente marcou o ano. Baseado na série de quadrinhos Fables, do selo Vertigo, e lançado em formato episódico entre Outubro de 2013 e Julho de 2014 para todas as plataformas (atuais) possíveis e imagináveis (com exceção das plataformas da Nintendo), The Wolf Among Us nos leva à Fabletown, um bairro de Nova Iorque dominado por seres e personagens dos clássicos contos infantis, que foram banidos de suas histórias para o nosso mundo. Uma misteriosa onda de assassinatos vem ocorrendo na "cidade", e cabe a você, o xerife Bigby Wolf (o Lobo Mau do conto da Chapeuzinho Vermelho) trazer uma solução para este caso.

Eu nunca fui muito fã do estilo Telltale Games de fazer jogos. Pra mim, eles mais pareciam filmes interativos, onde em alguns momentos, por acaso, você teria que apertar um botão ou dois; que um game propriamente dito. Depois de experimentar alguns de seus jogos, minha opinião não mudou muito, mas mesmo assim, The Wolf Among Us me conquistou. The Wolf Among Us é construído sobre as mesmas bases de muitos outros jogos da Telltale Games, mas alguns pequenos elementos o tornam uma experiência bastante fora dessa curva. Mais do que decidir repostas em diálogos, The Wolf Among Us também deixa o jogador livre para escolher quais cenas do crime quer investigar, e em que momento da história deseja faze-lo. O momento em que você decide visitar uma cena, os itens que lá encontra e os diálogos que desenvolve com os personagens lá presentes; tudo isso pode vir a dar rumos ligeiramente diferentes à história do game. Apesar de não mudarem o rumo da história por completo, essas interações fizeram com que eu me sentisse cada vez mais na pele do xerife Wolf, na pele de um detetive tentando resolver um mistério. O estilo visual bastante remetente as histórias em quadrinhos e a atmosfera Noir — presente desde as cores dos cenários até as musicas da trilha sonora e roteiros de cada episódio — só tornam a experiência ainda mais imersiva e proveitosa.

Sendo fã ou não de adventure games, The Wolf Among Us é uma experiência que vale a pena dar uma conferida. A história é cativante e imersiva, a jogabilidade é agradável e o visual dá o tom perfeito à atmosfera misteriosa e intrigante do jogo.

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- Xenoblade Chronicles (Wii)


Eu acabei de terminar Xenoblade Chronicles — tipo, LITERALMENTE, poucas horas antes de começar a escrever este post, e devo ser sincero: esta com certeza foi a experiência mais fascinante de 2015. No que diz respeito a games, é claro.

Lançado em Junho de 2010 no Japão — e mais tardiamente na América do Norte, em Abril de 2012 —, Xenoblade Chronicles foi desenvolvido pela Monolith Soft exclusivamente para o Nintendo Wii. Recentemente, em Abril de 2015, o game foi relançado em uma versão exclusiva para o New Nintendo 3DS. Em Xenoblade Chronicles, você está no comando de Shulk, o jovem herdeiro da Monado, uma arma poderosíssima capaz de combater os Mechon, uma misteriosa raça robótica que ameaça os humanos desde eras imemoriais. Agora, cabe a Shulk e seus amigos trazer um fim a essa terrível guerra.

Antes mesmo de ter um Wii, eu já ouvia maravilhas e elogios sobre Xenoblade Chronicles. Muitos diziam que era um dos melhores games que o Wii tinha a oferecer, e outros diziam que era O melhor título lançado para o já antigo console da Nintendo. Assim que pus as mãos no meu — e depois de dar cabo de todos os outros games que mal podia esperar pra jogar —, eu decidi conferir por conta própria se esses rumores eram verdadeiros ou não. Para a minha felicidade, eles eram.

Xenoblade Chronicles é grandioso em todos os aspectos. Essa é a sua principal qualidade, mas é também seu principal defeito. Desde o começo até o final, a história nunca para de se expandir, cheia de reviravoltas e revelações que te fazem questionar tudo aquilo que você fez até aquele ponto da trama. O mundo de Xenoblade Chronicles é, definitivamente, o maior que já tive o prazer de explorar. Cada morro, caverna ou lagoa que os seus olhos são capazes de avistar é totalmente explorável e cheio de vida. Citando alguns exemplos, certos personagens só podem ser encontrados em determinados horários do dia, e alguns monstros pacíficos podem se tornar agressivos em dias de chuva. Sempre há algo para fazer no mundo de Xenoblade Chronicles, seja resolver problemas dos moradores de uma cidade, ou voltar para a área anterior para caçar monstros mais fortes e conquistar novos equipamentos. A jogabilidade é bastante confortável, mas sem deixar de ser desafiadora. O sistema de combate vai evoluindo em complexidade à medida em que o jogador avança, e alguns dos inimigos mais tardios exigem total dominância das infindáveis regras e mecânicas que o game oferece. Tudo isso ao som de uma trilha sonora bela, empolgante e difícil de se esquecer.

A escala da história, as mecânicas e o mundo aberto de Xenoblade Chronicles podem parecer bastante intimidadores para gamers novatos, mas todo o tempo e a dedicação exigidos pelo jogo com certeza valem a pena. Para os donos de Wii — e New 3DS — que curtem uma boa aventura, Xenoblade Chronicles é definitivamente obrigatório!


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Ufa! Acho que isso é tudo. Gostaríamos de agradecer ao Marvox, por ter nos aceitado mais uma vez nesta corrente supimpa, ao lado de vários outros coleguinhas de internet. Apesar de sempre ser uma correria, é sempre legal participar a cada novo ano!

2015 foi um ano bacana para nós, como vocês puderam ver, mas e pra vocês? O que vocês jogaram em 2015? O que estão jogando agora, neste comecinho de 2016? Vem cá, chega mais, e vamos conversar um pouco sobre games aqui nos comentários!

Por hoje é só, galerinha desocupada. Um Feliz 2016 a todos vocês e até mais!


Por Angelo Alexsander, Breno Barbosa e Paulo Victor.


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Também estão participando do Meme Gamer 2015:

- Marvox Brasil
- Jornada Gamer
- Gebirge BR
- QG Master
- Santuário do Mestre Ryu
- ChampzCast
- Gamerníaco
- Vão Jogar!
- Gamer Caduco
- Round One Games
- Arquivos do Woo
- New Old Players
- Play4Fun
- Vídeo-Games com Cerveja
- Point Games Brasil

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