domingo, 11 de outubro de 2015

Se não jogou, jogue! - Top Gear (SNES)

Não é Guitar Hero, mas a trilha sonora é destaque.



Top Gear, um jogo conhecidíssimo em terras tupiniquins, é também um dos melhores jogos de corrida do Super Nintendo. Chovendo no molhado, todo mundo sabe o porquê, e quem não sabe saberá quando o sabiá contar.

Maaaaaaaas, primeiro, temos que falar do plot extremamente intrínseco do jogo. Você está no papel de Player 1, um homem que veio sofridamente do mundo das corridas de rua e entrou no circuito profissional. Contudo, nessa modalidade, todos os corredores são formados por escolinhas, ou seja, são todos de uma mesma panelinha, com suas técnicas sujas para impedir que um "estranho" vença o campeonato Top Gear. No melhor estilo Game of Thrones, a trama se desenvolve a passos imprevisíveis.


O que faz de Top Gear um sucesso tão grande é, claramente, sua lendária trilha sonora, que mesmo com apenas cinco músicas, é capaz de causar um frio na espinha de qualquer saudosista. Lá fora o jogo não é tão conhecido assim, contudo, quem o "descobre" reconhece que é um dos melhores jogos de corrida dos 16-bit (Outrun é uma páreo forte, mas o estilo é diferente). Cada música dá uma excitação gloriosa e acende (ou re-acende) o fogo de jogar Top Gear.


Claro que o jogo tem mais que música. Ele roda com uma fluidez magistral, e slowdowns são muito raros, mesmo sendo um jogo do inicio do console. A animação da corrida em si é muito boa, e, comparando com outros games do gênero, como Road Rash, não tem uma queda de frames, que é a morte num jogo de corrida, que exige velocidade.

Os cenários são bem trabalhados, e há uma boa variação. O maior destaque ocorre numa corrida que em há uma transição da madrugada pro dia, que acontece de um jeito tão suave, simplesmente lindo. Os cenários de fundo são genéricos e representam a cidade da corrida, mas não variam muito, sempre com cartões postais.


A jogabilidade é muito boa e responsiva, e muda de acordo com cada carro. O branco é o mais seguro, consome menos gasolina e tem controle melhor; O vermelho já é o extremo oposto, muito consumo de gasolina, controle mediano em troca de muita velocidade; Os outros 2 carros não importam. Cada carro ganha três Turbos pra cada corrida, pra você apelar bem muito.

As pistas as vezes são demoníacas, com curvas extremamente fechadas, além de que, se forem muito longas (como vão ficando ao progredir do jogo), serão necessários Pit Stops, que devem ser estratégicos, senão você perde  muito tempo e não consegue mais alcançar os primeiros colocados.

O que faltou em Top Gear (e que foi consertado nos jogos seguintes) foi a customização, mas mesmo assim, vale muito apenas jogar esse game incrível.


Por Angelo Alexsander, que desrespeita os competidores a cada ultrapassagem.

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