domingo, 23 de agosto de 2015

Se não jogou, jogue! - Pokémon Conquest (Nintendo DS)

Dois mundos, distintos são.




Num dia cabuloso, alguém, no meio de um brainstorm na Nintendo, perguntou como poderiam ganhar muito mais dinheiro com Pokémon, já que estavam ganhando apenas muito. A resposta foi simples: falar com a galerinha da Tecmo Koei e misturar a franquia dos monstrinhos de bolso com uma franquia da Tecmo Koei chamada Nobunaga's Ambition, que segue o esquema de estratégia por turnos. E assim nasceu Pokémon Conquest, ou Pokémon + Nobunaga's Ambition, na versão japonesa. Acho que eles não queriam queimar muitos neurônios com o nome...

O jogo combina as mecânicas dos jogos principais de Pokémon. São trazidas evoluções, como é de praxe, e acredite, nem sempre você vai ficar muito feliz aqui com isso. Muitas vezes, alguns Pokémon têm um golpe legal e forte, mas quando evoluem, eles perdem esse ataque, e trocam por um outro que, às vezes, é menos efetivo.


É importante notar, que todos os Pokémon trocam de ataques ao evoluir, e cada um só aprende um golpe, e isso pode ser decidir a vitória ou a derrotar em uma batalha. É sempre muito legal, seu ultimo Pokémon ser elétrico e o inimigo ter um Pokémon de terra (que é imune a eletricidade). O sistema de vantagens e desvantagens se mantém assim como nos títulos originais de Pokémon.

O sistema que define o jogo, porém, é o Link. Link é como se fosse o nível da amizade entre você e o seu Pokémon. Quanto mais batalhas o Guerreiro e o Pokémon participarem juntos, mais fortes serão seus laços. Assim como tem gente que prefere cachorro e odeia gato, aqui também é assim. Cada Guerreiro tem um Link específico para todos os Pokémon, e apenas um tem o Link perfeito, que chega a 100%, ou seja, ele irá chegar no ápice de sua força. Eu gosto desse sistema, mas as vezes ele te força a jogar com algo que você não queira, já que é a afinidade que define a força.


Tanto as batalhas como os meses (onde são feitas escolhas de melhorias ou invasões) são definidos por turnos, e cada campo de batalha tem um detalhezinho para torna-lo diferente. Na terra dos tipos Dragão, temos altares que curam ou dão dano, de acordo com a cor; já no terreno Fantasma, estátuas se mexem, dificultando o movimento, e uns foguinhos infligem status negativos.

Os gráficos e a trilha sonora são bem agradáveis. As artes de cada personagem e Pokémon são bem legais, e a trilha sonora ambienta um clima de Japão Feudal bem relaxante. Inclusive, os guerreiros também estão muito bem caracterizados. Quem é fã dos jogos da série Samurai Warriors (ou Sengoku Musou, também da Tecmo Koei) vai notar que o design de grande parte dos personagens de Pokémon Conquest foi baseado no título mais recente da série na época de lançamento de Conquest, Samurai Warriors 3.

Pokémon Conquest tem um fator replay enorme, já que há dezenas de histórias diferentes, uma para cada Senhor Feudal, fazendo o jogo se estender por milhares de horas. Apesar de divertido, o jogo é bem repetitivo, já que várias historias tem objetivos idênticos, mas vale a pena dar uma conferida.


Por Angelo Alexsander, O Tolo de Owari.

Nenhum comentário:

Postar um comentário