domingo, 15 de junho de 2014

Games - E3 2014

Os Melhores da E3 2014. Na nossa opinião, é claro.




Fala, galerinha desocupada, tudo beleza com vocês? Todos preparados pra gastar MUITO dinheiro com games nesses meses que virão? Nós também não...

Como grande parte de vocês bem sabem — e se não sabem, tudo bem, todo mundo erra — teve fim recentemente a E3 2014, a maior feira de jogos eletrônicos deste nosso planetinha, onde o futuro da indústria de Vídeo Games é mostrado à nós, gamers com apenas alguns centavos nos bolsos, através de apresentações megalomaníacas ou stands e barracas igualmente caprichados.

Normalmente, nós aqui do Desocupado faríamos uma série de posts durante a semana, cobrindo as principais conferências da E3 e dando nossas respectivas opiniões sobre o que foi e o que não foi mostrado; porém, como se por ironia do destino, nossas ocupações diárias não nos permitiram fazer essa humilde cobertura. Ainda assim, nós queríamos discutir com vocês, nossos queridos desocupados, sobre o que rolou na E3 2014.

O que fazer, então? Simples: como não tivemos como mostrar tudo o que rolou nas conferências de apresentações da E3, resolvemos escolher cinco dos games mostrados durante a feira, os cinco games que mais nos chamaram atenção, para o bem ou para o mal, e comentar um pouco sobre como, exatamente, esses games nos deixaram animados ou com uma pulga atrás da orelha. Ou simplesmente irritados, como será o caso de alguns dos jogos que citaremos aqui. Em suma, faremos um Top 5 — não necessariamente em ordem de gosto, preferência e/ou interesse — dos jogos exibidos nesta E3. Ah, vale deixar claro que falaremos apenas dos jogos mostrados nas conferências (Microsoft, Ubisoft, EA Games, Sony e Nintendo). Qualquer game mostrado somente nas mesas redondas ou stands do evento estarão de fora da lista. Para me auxiliar nesta contenda — e dar um segundo ponto de vista —, eu, Breno Barbosa, resolvi convidar meu leal consigliere Angelo Alexsander, que também acompanhou a E3 2014 de cabo a rabo.

Bem, acho que já deixei tudo explicadinho, não é? Vamos ao que interessa!


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5. Novo Mass Effect (Bioware / EA Games)


Particularmente, eu escolhi meus 5 jogos (incluindo a Menção Desonrosa) levando em consideração um único ponto: o jogo foi REALMENTE mostrado ou não? Eu já sou bem crescidinho — e um tanto rabugento — pra ficar impressionado ou ansioso por um game cujo qual apenas um teaser ou trailer, sem uma gotinha de gameplay sequer, foi mostrado. Claro, dependendo do jogo, um pequeno teaser é só o que é preciso pra nos deixar subindo pelas paredes, mas quando saímos do momento de ecstasy e paramos pra pensar um pouco, a qualidade do game cujo qual estávamos todos loucos ainda é uma icógnita.

Com isso em mente, apenas dois jogos da minha lista fogem a essa "regra", e o primeiro deles é o novo Mass Effect. Como um fã da trilogia original, não tive como não ficar ansioso por um novo game da saga, ainda mais quando ele se passa no mesmo universo, levando todos os acontecimentos dos três jogos anteriores em consideração. O game ainda está em fase de desenvolvimento, exclusivo para os consoles de nova geração (com isso, já dá pra imaginar o quão bonito o jogo está), e apenas um pouquinho do processo de criação foi mostrado nesse trailer — mais um monte de marmanjos prometendo mundos e fundos —, mas ainda assim, foi o bastante pra ganhar um lugar especial na minha listinha pessoal de Pérolas da E3 2014.

Ah, e também foi anunciado uma nova IP (série/franquia), mas quem se importa? Um novo Mass Effect está a caminho, isso é tudo que temos que saber!


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4. The Division (Ubisoft)


Desde quando foi revelado (na E3 do ano passado, pra ser exato), The Division vem arrancando suspiros de muitos gamers ao redor do mundo, incluindo este que aqui vos fala.

A jogabilidade não parece estar muito acima da de outros jogos que já vimos por aí — fora a mecânica de utilização de itens, que funcionam como habilidades, que podem ser aprimoradas dependendo do estilo de jogo de cada jogador —, o visual é ótimo, mas nada acima dos padrões desta nova geração. O que empolga em The Division, pelo menos no meu caso, é a história do game (que, a propósito, é apresentada de uma maneira espetacular neste trailer AQUI). Uma infecção generalizada ocorreu em Nova Iorque há algumas atrás, e isso fez com que a população entrasse em polvorosa, deixando o caos reinar e forçando o governo a convocar A Divisão (The Division) para tentar por ordem na cidade sem maiores casualidades. Quem são A Divisão? Como começou essa infecção e por que? Que fim terá Nova Iorque? Somente ele está sofrendo com isso? São essas perguntas que me deixaram animado para ver o que a Ubisoft fará com The Division. E também com muita vontade de ter um console dessa nova geração...


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3. Assassin's Creed: Unity (Ubisoft)


Como um grande fã de Assassin's Creed (em todas as mídias no qual a franquia já apareceu), como não ficar ansioso por um novo game da série?

Assassin's Creed: Unity não só me deixou morrendo de vontade de tê-lo em mãos o quanto antes, mas também me deixou animado para experimentar o game anterior da franquia, Assassin's Creed 4: Black Flag. Por que eu não estava animado com Black Flag? É uma longa história, que remete a muita semelhança com o jogo anterior (Assassin's Creed 3) e falta de verba pra fazer um upgrade no PC, mas que não vale ser citada neste post. À primeira vista, Unity não parece ter muito a ver com seu irmão mais velho pirata, mas tudo está conectado no universo de Assassin's Creed, e esse é um dos principais motivos pelos quais eu sou apaixonado pela franquia. No que diz respeito ao contexto histórico, Assassin's Creed: Unity escolheu para si um dos momentos mais marcantes e icônicos da História mundial: a Revolução Francesa. É óbvio que Assassinos e Templários tiveram seus narizes metidos neste que foi um dos momentos mais violentos e significativos da História, e a experiência de vivenciar isso na pele de um representante de um desses lados (o assassino Arno Dorian) nesta nova geração de consoles com certeza vai ser de cair o queixo. Ainda mais com a nova mecânica de campanhas cooperativas, que permite que 3 amigos seus se juntem a você, em tempo real, em algumas das missões do jogo. Pode parecer algo louco para um game de Assassin's Creed — eu mesmo estava descrente quanto a isso —, mas veja o trailer abaixo e veja como a coisa funciona bem:


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2. The Witcher 3: Wild Hunt (CD Projekt Red / Microsoft)


CD Projekt Red. Guardem bem esse nome, pois tenho certeza que ainda o escutaremos bastante, principalmente depois do lançamento de The Witcher 3: Wild Hunt, em 2015.

Assim como a CD Projekt Red é uma ótima desenvolvedora que merece muito mais atenção do que recebe, The Witcher é uma excelente franquia, tanto de jogos quanto de livros (nos quais os games são baseados, sob a autoria de Adrzej Sapkowski), que também não tem a atenção e o respeito que merece. O por que disso? Eu sinceramente não sei explicar. Até então, nenhum jogo da franquia The Witcher fez feio. Todos mostraram uma jogabilidade sólida, fluida e diferente; um universo rico e uma história cheia de nuances e ramificações, que depende unica e inteiramente da escolha do jogador; uma direção de arte criativa e interessante, com uma identidade visual única e gráficos acima do padrão... Tudo conspira a favor de The Witcher, mas ainda assim, o Lobo Branco de Rivia não é tão aclamado quanto merece. Com Wild Hunt, game que finda a épica trilogia de The Witcher, porém, este quadro pode estar prestes a mudar. Imagine todas as qualidades citadas agora há pouco multiplicadas por 10, e aprimoradas aos padrões da nova geração. The Witcher 3 pode vir a ser o primeiro grande RPG desta geração, atendendo a um público que, desde Skyrim, está carente por um vasto mundo aberto para se aventurar livremente. Um mundo que muda constantemente de acordo com as suas escolhas. Portanto, O que você irá escolher? (Dica: se eu fosse você, escolheria começar a jogar The Witcher. Sério.)


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1. The Legend of Zelda Wii U (Nintendo)


Lembram que, lá em cima, eu disse que apenas dois jogos da minha lista não mostraram gameplay em suas respectivas apresentações? Um deles foi o novo Mass Effect, e o outro é o vindouro The Legend of Zelda para Wii U.

Mais uma vez, sem nenhum motivo aparente, a Nintendo resolveu fazer uma conferência 100% digital, tendo como foco aqueles que estão por trás dos games que jogamos, os desenvolvedores. Cada game apresentado contou com algumas palavras de seus respectivos criadores, o que foi um detalhe até legal, mas que acabava ficando um pouco monótono dependendo do jogo. Mas eis que a logo de The Legend of Zelda aparece, logo seguida por Eiji Aonuma, produtor da série Zelda, falando sobre os principais objetivos do novo game da franquia. Dentre eles, Aonuma disse que um dos maiores desafios da equipe tem sido fugir das convenções clássicas da série e fazer algo totalmente novo, mas sem perder a identidade que nós fãs aprendemos a amar. Um dos caminhos que a equipe pretende percorrer para alcançar esse objetivo é através de um mundo aberto jamais antes visto na série, um mundo onde os quebra-cabeças não começariam não apenas dentro de um templo ou caverna, mas até mesmo antes de chegar lá, descobrindo como chegar lá, em primeiro lugar. Logo após estabelecer seus objetivos e promessas, Aonuma mostra um pequeno trailer do novo Zelda, mostrando um pouquinho, mas só um pouquinho, no que está por vir no Wii U em 2015. Todos sabíamos que Zelda ficaria fantástico em alta definição, mas não do jeito que foi mostrado aqui. Além de incrivelmente bonito, o novo Zelda também apresenta um estilo diferente, meio que uma mistura o estilo cartunesco de Wind Waker e as cores vivas e vibrantes de Skyward Sword, além de mostrar alguns elementos que, misteriosamente, remetem ao estilo steampunk, algo bem incomum na série.

Nada de gameplay, sem maiores detalhes sobre a trama e os personagens, sem data de lançamento definida; Apenas a promessa de que este game quebrará algumas convenções desta franquia baseada, dentre outras coisas, em uma tradição sólida e imutável. Pelo menos até agora. O que será de Zelda no Wii U? Só Aonuma sabe, mas que eu estou ansioso, pode ter certeza que eu estou!


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Menção Desonrosa - Captain Toad: Treasure Tracker (Nintendo)


E no meio de tantos jogos promissores e animadores, temos Captain Toad: Treasure Tracker. O que há de errado com o jogo do pequeno e meigo capitão? O simples fato de ele existir.

Ok, a simples existência do game não é bem o que há de errado com Captain Toad, deixe-me reformular minhas palavras. Pra quem não sabe, o Capitão Toad teve origem em Super Mario 3D World (corrijam-me se falei besteira, pois ele pode ter aparecido antes), para Wii U, em uma série de fases extras, onde o jogador controlava o pequeno capitão em sua busca por estrelas verdes, passando por diversos quebra-cabeças. O diferencial das fases do Capitão Toad é que ele não pode pular nem causar dano aos adversários presentes na fase, ou seja, o jogador terá que guiar o destemido Toad a pé, desviando-o dos perigos da cada fase. Até aí tudo bem, é uma mecânica interessante e uma pausa divertida depois de um bom número de aventuras com Mario e seus amigos em 3D World. O problema surge quando a Nintendo resolve transformar esse mini-game em um jogo de verdade. Como eu disse, as fases do Capitão Toad possuem uma mecânica interessante e desafiadora, mas nada que renda um jogo completo, em mídia física, com caixinha e tudo mais. Pelo que é visto no trailer mostrado na conferência da Big N, Captain Toad: Treasure Tracker poderia funcionar como um bom DLC, já que nada mais faz que implementar as mecânicas do mini-game original. Particularmente, eu não acho nem um pouco justo pagar o preço de um jogo comum — R$ 180,00 aqui no Brasil, aproximadamente — por um DLC gigante. E essa é a minha rusga com Captain Toad: Treasure Tracker. Não o simples fato de ele existir, mas o fato de a Nintendo querer empurra-lo como um "jogo de verdade".

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5. Far Cry 4 (Ubisoft)


Chamou a atenção porquê tem um elefante destruidor de carros e provavelmente vai ser o melhor jogo que a Ubisoft anunciou nessa E3. Me sinto inclinado a dizer que o Clodovil on rampage (também conhecido como Pagan Min, o vilão do jogo) será interessante, já que eu adoro esses personagens afrescalhados.


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4. Splatoon (Nintendo)


Meu destaque é o quanto destaque esse jogo recebeu, e sinceramente, não acho que merecia tanto. Ele traz uma temática diferente pro gênero de tiro, misturando paintball com lulas. O paintball é importante para dominar territórios, e a tinta da sua cor ajuda na locomoção do seu modo petista, digo, da sua lula. Deve ser bem divertido de jogar pra ter feito esse sucesso todo, pena que só foi mostrado um mapa, e aparentemente deve haver mais coisas no jogo. Jogo japonês de uma galerinha desconhecida.


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3. Captain Toad: Treasure Tracker (Nintendo)


Um jogo bem bonitinho que o Breno odiou e crucificará [Breno -> Pode apostar que sim, meu chapa.]. Elemento puzzle bem interessante e faz bom uso do gamepad do WiiU. Mi-mi-mis vêm de que ele era um minigame no Super Mario 3D World. Se for bem executado e tiver uma vastidão de fases, com certeza valerá a compra. Provavelmente vai ser um jogo baixável [Breno -> É aí que você se engana, meu amigo...].


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2. No Man's Sky (Hello Games / Microsoft)


Um jogo procedural com proceduridade procedural [Breno -> O que?]. Impactante visualmente, principalmente se comparado à infinidade de cinza que os outros jogos mostraram. Foi prometido que sairia como especifico pra cada jogador, ou seja cada um com seu caminho. Espero que vingue. No Man's Sky será lançado para PS4, ainda sem data definida.


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1. Yoshi's Wooly World (Nintendo)


Novo jogo do Yoshi que tem raízes misturadas de Yoshi's Island com Kirby Epic Yarn (para Wii). A arte está linda e mamãe aprovou. Tem co-op local, e pra mim foi o que mais me chamou atenção na conferência da Nintendo. Vomitando arco-íris até agora.



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Bem, galerinha, esses foram nossos jogos favoritos desta E3 de 2014. Claro, esses não foram os únicos jogos que nos chamaram atenção — para o bem ou para o mal — na feira, mas devido ao mote inicial do post, só pudemos citar 5. Ainda há alguns outros games que ganharam um cantinho especial na minha lista pessoal, e com certeza na lista pessoal do senhor Angelo Alexsander também. Mas e aí, quais foram os SEUS jogos favoritos? Desce lá no playground dos comentários e vamos bater um papo sobre o que mais te chamou atenção na E3 2014, de bom ou de ruim.

No mais, fiquem com a épica batalha entre Satoru Iwata (presidente da Nintendo of Japan) contra Reggie Fils-Aime (presidente da Nintendo of América), exibida na conferência digital da Nintendo:


Valeu pela atenção, e até mais!

Por Breno Barbosa e Angelo Alexsander

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