sexta-feira, 13 de setembro de 2013

[ESPECIAL] One Piece - Romance Dawn (Parte 5)

E a aventura começa!




Salve, galerinha desocupada, estão todos felizes?

Pois é, meus amores, acho que todos vocês são dotados de sapiência suficiente para perceber que sim, estamos no meio de mais um de nossos Especiais super-maneiros (modéstia a parte). Durante toda esta semana, eu, Breno Barbosa, e meus queridos companheiros de blog Angelo Alexsander e Anderson Pontes, discorremos sobre One Piece, a principal obra de Eiichiro Oda. Mas não nos limitamos a escrever apenas sobre o mangá escrito e desenhado pelo mestre Oda. Não não, nós somos megalomaníacos, e decidimos escrever não só sobre o mangá, mas também sobre o anime feito a partir dele, assim como dos filmes e dos games de One Piece.

Em diversas reuniões (leia-se "conversas no Facebook"), nós tentamos decidir o que fazer nesta última parte do Especial. Cogitamos falar sobre os episódios especiais da série, e até mesmo a deixar pra lá e dar o Especial por terminado na quinta-feira (já que este seria o post da sexta), mas não podíamos deixar este Especial — que, logo vocês verão, é tão especial para nós — assim, pendente, com um pedaço sobrando. Mas a dúvida ainda pairava: o que fazer neste maldito post?

Foi aí que, sem ideias melhores, propus aos meus cúmplices: "que tal falarmos um pouco de nós mesmos? Quero dizer, a gente gosta tanto de One Piece, que tal falar o que essa obra significa pra nós?". Felizmente, minha ideia foi acatada pelo time, e cá estamos, todos os três, para falar um pouco sobre nossa relação com One Piece. O título do post, Romance Dawn — que, pra quem já conhece One Piece, tem todo um significado maior —, foi proposto pelo indecifrável Angelo Alexsander, e traduz bem o que falaremos logo a seguir. Pra quem não sabe, Romance Dawn é o nome de um dos primeiros mangás de Eiichiro Oda, e também o título do primeiro capítulo de One Piece, sua obra-prima. Numa tradução bem literal, Romance Dawn signfica o Amanhecer do Romance, o início de uma aventura, que é no que consiste a ideia deste post. O início das NOSSAS aventuras.

Portanto, prepare-se para muito sentimentalismo, pois o post já vai começar!

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O que eu tenho pra falar de One Piece? Não sou o cara mais chorão desse blog (contador de chororô: 09? tsc tsc, Breno...). Não tenho um conhecimento gigantesco na área de animes e mangás, apesar de ter interesse. Então, por que diabos eu deveria fazer esse parágrafo? Porque me obrigaram, é claro. Minto nessa ultima parte, faço isso porquê One Piece é de fato uma das maiores obras do cenário Shounen mundial e provavelmente um monstro a ser batido por décadas. Minha história com esse mangá começou em meados de 2010, quando vosso conhecido Breno Barbosa me emprestou os primeiros mangás, e eu li, devorei com mostarda, catchup e maionese. Uma leitura tão simples, com bom humor (S2 Gaimon) e com personagens que te fazem se importar cada vez mais com eles. Infelizmente, os mangás acabaram (os da Conrad), e acabei perdendo um pouco ritmo, que voltei a ter depois ao ponto que li uns 100 capítulos em 2 dias, eu acho. One Piece é uma obra que me deixa ansioso por cada capítulo e indignado toda vez que o Oda fica doente, atrasando a história. Tem tantos momentos épicos que não dá pra contar.

Em resumo, divertido, uma história ótima com vários mistérios quanto ao próprio mundo, alguns temas da nossa sociedade refletidos, como o uso de drogas, gente no poder que se considera Deus, guerras civis, e por aí vai. Uma misturada muito gostosa e que pretendo acompanhar até o fim.


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A minha história com One Piece começa em 2008, quando conheci o ‘mundo’ dos animes. Meu primo me emprestou um DVD que tinha os primeiros 25 episódios da série. Eu levei cerca de 2 dias pra ver todos. One Piece conseguiu me cativar de tal forma, que em pouco mais de 1 mês (meu período de férias) já estava no episódio 200. Enredo, personagens e comédias dessa série que tanto curto, me cativam e me emocionam até hoje. É uma das poucas séries que já assisti (entre seriados de TV, mangás, filmes e por aí vai) que consegue fazer rir, chorar, ter vontade de jogar o monitor na parede, cantar e gritar "KAIZOKU OU NI, OREWA NAAAAARU".

O universo que o Mestre Oda criou é gigantesco. É tão vasto que eu até já narrei um RPG sobre o universo de One Piece. O objetivo inicial de cada personagem foi uma tacada de mestre do Oda, porque te faz se afeiçoar por cada personagem de uma forma mais especial. Ou vai dizer que você não ficou empolgado com a promessa do Zoro de ser o mais forte?


Ou com o pedido da Robin, dizendo “quero viver”?


Há diversas cenas em One Piece que te levam a pensar na vida... Te fazem refletir sobre coisas como amizade, perseverança, amor, união, força, coragem... Baseados nesses sentimentos e com uma dose incrível de humor, Oda montou essa obra prima que é One Piece, tão aclamada pelos japoneses.
Pra mim, ela é a melhor animação, de longe. A We Are! me arranca mais arrepios de excitação, do que outros temas icônicos, como Pegasus Fantasy ou Haruka Kanata.

Meu personagem preferido é o Zoro. Dispensa apresentações, não?


Nico Robin é também uma das preferidas pra mim. A personalidade dela, misturado ao seu jeito cult de viver (e claro, também a beleza) a tornam bastante especial pra mim. A princesa Vivi, também está no meu top 3.

Alabasta é minha saga favorita, porque fala da luta de um povo contra o governo. Achei muito interessante a luta da população pelo seus direitos. Impel Down também é bastante emocionante.

Se eu for falar do quanto acho esse anime incrível, escreverei infinitamente, porque pra mim One Piece é inigualável.

Fim.

P.S.: Enquanto escrevia esse texto, caíram uns 1354315432 ciscos nos meus olhos.

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Alguma vez na vida você já amou uma coisa? Um objeto inanimado, sem vida? Talvez aquela sua primeira bicicleta, de quando você era criança, ou aquela lembrança de um amigo ou parente distante... Na verdade, o certo seria dizer que você ama o que determinado objeto representa, não apenas objeto em si, mas sigamos em frente. E algo abstrato? Você já conseguiu amar algo não palpável, "que não existe"? Tipo a história daquele seu livro — que, por mais que o livro seja palpável, a história que ele conta não o é — favorito, ou aquela série que você tanto gosta... Pois é, pode parecer um pouco exagerado, mas é isso que sinto por One Piece. Amor. Não um amor de namorados, isso seria no mínimo doentio. Talvez um amor de amigos definiria melhor o que sinto, por mais que Eiichiro Oda não seja meu bróder. E não só amor, gratidão também.

Quem me conhece bem hoje em dia sabe que não há nada que eu valorize mais nesta vida que aqueles que amo. Isso vale tanto para a minha família quanto para os meus amigos de verdade. Até conhecer One Piece, esses valores não existiam em mim. Aliás, até existiam, mas eu não sabia, não os havia notado ainda. Foi assistindo e lendo e One Piece que eu notei que nunca, sob hipótese alguma, existirão outras pessoas como meus amigos e minha família, e que não há tesouro mais valioso neste mundo que eles. Afinal, o que eu teria conquistado sem eles? Até onde eu teria chegado? Provavelmente não muito, e não muito longe. É por isso que eles são minha prioridade (ainda que as vezes não pareça, admito), e é daí que vem meu jeito calmo e despreocupado. Se eles estão bem é o que realmente importa, o resto pode ficar pra depois. Porém, foi com One Piece também que eu aprendi que, mesmo inestimável, esse tesouro não é eterno, que tempestades virão e o levarão de mim, mais cedo ou mais tarde. Mesmo assim, a vida continua, e temos que nos erguer, por o chapéu de palha na cabeça e seguir em frente, sempre com um sorriso no rosto. Afinal, quando é que as pessoas morrem de verdade? Quando você se esquece delas, e se aqueles que você ama são seu maior tesouro, você nunca os esquecerá. Acho que depois desse parágrafo posso começar a pensar em uma carreira como escritor de livros de autoajuda...

Ah, e aproveitando o que restou desse clima sentimental, isso também vale pra vocês dois aí de cima, Angelo e Anderson — e também ao Paulo Victor, que não participou diretamente deste Especial —, os melhores companheiros que eu poderia pedir nesta tripulação chamada Desocupado. Agora, chega de sentimentalismo!

Eu não lembro exatamente quando este "amor" começou. Lembro-me que foi através de um amigo próximo que conheci One Piece. Como não tenho a permissão dele para divulgar o nome do mesmo aqui, deixarei como está, mas, se por um acaso ele estiver lendo isso, ele saberá muito bem que me refiro a ele. Muito bem, continuemos. Desde então, passei a assistir a animação apenas por curiosidade, para ver onde aquilo ia parar. E a cada novo episódio, aquela aventura me capturava ainda mais, eu imergia mais naquela história. Quando menos percebo, estou com os dedos cravados nos braços da cadeira de tanta ansiedade, ou tossindo de tanto rir com a situação mais idiota e inocente do mundo, e até mesmo me desmanchando em lágrimas com o passado de algum personagem. Tudo bem uma criança chorar com uma história emocionante de um desenho animado, mas onde já se viu um homem (quase) feito derramando lágrimas copiosamente na frente de uma tela?! Acho que meus amigos aí em cima conseguiram resumir esses elementos melhor que eu.

Esse texto já tá enorme, mas acho que ainda tem um espacinho prum bate-bola, jogo rápido. Meu personagem favorito? Com certeza é o "Bravo" Guerreiro dos Mares Usopp. Definitivamente, ele não é o personagem com qual eu me identifico mais, mas Usopp é tudo o que eu sempre quis ser: engraçado, brincalhão, espontâneo, corajoso (apesar dos pesares) e, acima de tudo, um excelente companheiro. Minha saga favorita com certeza é a da Baroque Works, mais especificamente o arco de Alabasta. A essência de One Piece está presente em peso nesta saga, e são poucas as outras que conseguem repetir essa proeza. Normalmente, eu escolheria uma cena mais emocionante, mas como este post já está sentimental demais, minha escolha será esta:


Sogeki no shima de... ♪

Enfim, acho que não ficou muito claro, mas é mais ou menos por isso que eu digo que amo One Piece e que sou muito grato a essa obra. Afinal, que outros sentimentos eu poderia nutrir por algo que praticamente me ensinou a viver (mesmo que este algo não seja "de verdade")?

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Bem, galerinha, é com uma certa tristeza e muita satisfação (e MUITO mais sono e cansaço) que dou fim a mais um grande Especial, ouso dizer que o melhor já feito pelos desocupados deste blog até então. Espero tenham gostado deste Especial tanto quanto eu gostei de organiza-lo. Claro, faltaram algumas coisinhas, e outras não ficaram tão bem feitas quanto gostaríamos que ficassem, mas, apesar desses pesares, acredito que conseguimos fazer tudo aquilo que tínhamos em mente, senão tudo, pelo menos uma grande parte.

Tem algo a dizer sobre este post ou sobre o Especial como um todo? Tem alguma sugestão para outro Especial? Sinta-se convidado à uma conversinha mais informal e amigável aqui em baixo, nos comentários.

Por enquanto, me despeço por aqui. Até a próxima, galerinha!

Por Paulo Victor

Por Breno Barbosa, Angelo Alexsander e Anderson Pontes

                                                                                                                                                                    


Perdeu as partes anteriores? Sem problemas, basta clicar nas imagens abaixo e dar uma conferida!






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