sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Se não jogou, jogue! - Super Bomberman 3 (SNES)

Duvido você ler esta mensagem antes de eu explo--BOOM!



Produtora: Hudson Soft
Distribuidora: Hudson Soft / Nintendo
Gênero: Puzzle / Ação
Ano: 1995

Senta que lá vem a história

Numa noite, um cientista conhecido como Bagular vasculhava um ferro-velho. Lá, ele encontrou os corpos dos Dastardly Bombers (Algo como malvados e covardes bombardeadores) e os enviou para sua nave. Após os milagres da ciência, ele reviveu os 5 Dastardly Bombers e prometeu-lhes vingança para com aqueles que os derrotaram no passado, a dupla White e Black Bomber. Estes dois viram um grupo de planetas sendo atacados por forças misteriosas, mas ao averiguar, descobriram que antigos inimigos ameaçavam 5 mundos, cada um com suas devidas particularidades. Serão nossos heróis capazes de derrotar os New Dastardly 5 Bombers of Death (nome recém criado por mim)? Ou serão subjugados por seus inimigos?


Quem nunca explodiu um amigo, que atire a primeira pedra. Especialmente em Bomberman, franquia extremamente aclamada nas terras tupiniquins do nosso BraZil. Personagens extremamente carismáticos e uma simplicidade tão complexa. Na teoria, é só explodir tudo (* Breno -> sim, eu censurei *), mas na prática é um pouco menos simples. Contando com diversos power-ups, um modo batalha viciante, músicas chiclete e muitas explosões, Bomberman fica marcado em quem jogou.

Tecnicamente...

A Hudson resolveu largar a pegada 3D fake (que não era ruim, diga-se de passagem * Breno -> não, não era ruim. Era HORRÍVEL! *) e migrou para algo mais cartunesco, aquele 2D colorido que, quando bem empregado, faz um jogo atrair atenção. Felizmente, SB3 foi um desses casos. Cada um dos 5 mundos é bonito e bem diferente dos outros. Se por um lado temos um pântano, do outro temos um deserto. Isso é bastante característico de jogos de plataforma, e foi muito bem aplicado neste puzzle. Os clichês estão presentes nos cenários como nas fases da floresta, fases da água, fases do gelo (mulher de fases) e etc.

Aqueles caras rosa... gostam de lamber seu... sorvete. É, seu sorvete!

O design das fases vai melhorando com a progressão do jogo. Obviamente, teremos fases mais curtas e simples no começo, onde aprendemos o básico. Com o passar do tempo, somos apresentados a fases que vem em duas secções, as vezes até três. As fases vão se tornando grandes e os inimigos mais problemáticos. Ainda sobre o level design, o modelo clássico da fase, o quadrado, retorna, mas há variações na construção do cenário, algo que tira a mesmice, fora que em algumas fases temos carrinhos de mina que destroem tudo e todos em seu caminho, correntes de ar que proíbem sua passagem, e até mesmo minhoconóides (* Breno -> quê?! *) invencíveis que saem de dentro de pirâmides.


Se você teve paciência e deu play no vídeo, já deve ter sacado como é a pegada musical o jogo. Algo que tem um estilo mais "leve", com um toque techno. Essa música do vídeo é clássica, e não tem como não ficar grudada na sua mente. Super Bomberman 3 conta com uma trilha sonora bem  apropriada para as fases. A do 5º mundo, que é do gelo, tem a seguinte música:


A Hudson tratou muito bem a trilha sonora do jogo. E eu bato o pé no chão quando eu digo que Bomberman é um dos meu xodós, e parte disso se deve a música.

Para você que tem vários amigos, Bomberman traz algo ainda mais interessante: O modo batalha. Essa modalidade de jogo traz uma sobrevida imensa ao jogo. É como eu já disse: Não há nada melhor que explodir seus amigos. Dá pra fazer batalhas extremamente divertidas. Temos 10 campos de batalha e cada um com sua característica particular. Temos um momento stealth, camuflando-se em um matagal nos clássicos bloquinhos cinzas. Claro que Bomberman não é conhecido por sua falta de power-ups, e aqui em SB3 temos vários, tanto no modo história como no modo batalha. Temos bombas extras, poder de fogo extra, velocidade extra (mais barato, mais barato EXTRA * Breno -> Patrocina nois! *)... é tanta coisa que não dá pra listar aqui. Alguns power-ups, como a bomba-relógio, são exclusivos do modo história. Ia ser uma pura falta de sacanagem deixar essa apelação no modo batalha, assim como o passa-parede, que permite o jogador passar pelos blocos destrutíveis. Sério, Bomberman pode ser um jogo apelão. Outro power-up muito útil é a luvinha, que permite jogar a bomba para outro lugar. Nossos rapazes suicidas contam também com seus amigos animais, os Rooeys, coelhos-cangurus que possuem, cada um, uma habilidade, que varia de acordo com a cor. O verde possui super-velocidade, o marrom pode colocar até 8 bombas de uma vez, o rosa pula, o amarelo chuta blocos destrutíveis e o azul chuta bombas. São companheiros até a morte, sendo que quando um Rooey morre, ele protege o Bomberman.

Uma dádiva dos ninjas.

Os inimigos são caricatos e perigosos. Alguns precisam levar três explosões para enfim morrer. Mas matar os inimigos não é obrigatório para passar a fase, basta destruir os pilares vermelhos que a fase se abre para você. Após terminar a 4ª fase de cada mundo, temos a luta contra o chefe, que são bem legais e diferentes, apesar do modo de vitória ser igual.

Super Bomberman 3 é um daqueles jogos que se deve jogar antes de morrer (* Breno -> E se você nunca jogou, jogue um pouco antes de se suicidar *), mas algo que eu acho que pode afastar alguns é a repetição do jogo, que só necessita explodir, explodir e explodir. Como o jogo se denomina um puzzle, poderia ter tido algo como Adventures of Lolo, em que a ordem das explosões fossem importantes. O jogo também se torna fácil demais com a prática, porém, conta com um modo batalha viciante, seja contra a máquina, seja contra seus amigos.




Por Angelo, el hombre que se auto-explode.

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