sábado, 6 de outubro de 2012

[ESPECIAL] Pokémon - Spin-Offs (Parte 6)

Sim, eu acabei de fazer essa capa. Em menos de 4 minutos.


Fala aí galerinha, tudo beleza? Esses posts sobre Pokémon já estão enchendo o saco né? Eu sei, eu sei... Tenham mais um pouquinho de paciência que já está acabando! Olha só que legal, já estamos no sábado! Amanhã acaba e voltaremos a nossa programação normal!

E nessa penúltima parte do nosso pequeno Especial, no maior estilo "post tapa-buraco" (como já dito antes), eu, Breno Barbosa, e meu amigo e colega de "trabalho" Angelo Alexsander estamos aqui de volta para falar sobre os Spin-Offs da franquia Pokémon. O que cargas d'água é um Spin-Off? Bem, em poucas palavras, Spin-Off é algo que foge à cronologia principal de um filme/game/HQ, deu pra entender? Ainda não? Então vou explicar melhor: Spin-Off é algo relacionado a qualquer uma dessas coisas que eu citei agora a pouco, mas que ao mesmo tempo não tem muito a ver com  essa coisa. Um exemplo? O famoso e querido Mario Kart. Ele não faz parte da cronologia principal da série Mario, mas ainda assim continua sendo um jogo do encanador bigodudo. Entendido o que é um Spin-Off, então comecemos o post de verdade!

Ah, e vale lembrar que esses são apenas os Spin-Offs QUE NÓS JOGAMOS. Existem muitos outros além destes que citamos aqui. Alguns deles valem a pena de serem caçados, outros nem tanto, mas como diria o subtítulo norte-americano da Geração 1 de Pokémon, Gotta Catch 'em All!

Como estou com muita preguiça, por favor Angelo, faça as honras com Pokémon Conquest, para Nintendo DS.



Pokémon Conquest.
Gênero: Strategy RPG

A verdadeira amizade entre humanos e pokémon. Mas que também trouxe a verdadeira guerra entre eles.

Já imaginou pokémon em guerra? E se isso acontecesse misturado com guerreiros japoneses? Não? Bem, agora existe. E a ideia deu certo. Serei sucinto nesses parágrafos.

Na região de Ransei há uma lenda. Se uma pessoa dominar toda a região, ela terá contato com o pokémon mais poderoso de todos, e poderá usar o poder dele para conseguir seus objetivos. Porém, essa lenda trouxe mais problemas que soluções, uma vez que todos queriam algo diferente, envolvendo assim seu povo e seus pokémon em batalhas sangrentas e tensas durante tempos infindáveis. Porém, um famoso General, Nobunaga Oda, começou uma investida para dominar todas as 17 sub-regiões de Ransei. Enquanto isso, distante dali, surgia um novo herói, que mudaria a direção do destino...

Como gênero SRPG, Conquest é um jogo mais lento, onde as batalhas podem ser muito rápidas ou longas pra caramba. Porém, temos para facilitar nossa vida as vantagens e desvantagens clássicas da série principal de jogos. Exemplo: Fogo > Grama > Água > Fogo. Os 17 reinos tem sua propriedade própria (que expressão legal), pois cada um tem um tipo, ou seja, você vai poder entrar com vantagem na maioria deles. Mais interessante ainda é que os campos de batalha de cada reino são únicos, dando aquele toque original. Dois desses reinos me causam ódio: Metal e Fantasma. Perco muito tempo neles. Já em outros como Aurora e Dragnor (Normal e Dragão), são campos bem fáceis de se locomover.

A trilha sonora é bem interessante devido o uso do Shamisen, um instrumento musical típico do Japão. E cultura japonesa não falta, pois os generais são todos baseados em guerreiros que existiram.

Infelizmente, Conquest conta com algumas falhas, sendo a principal delas cada pokémon ter apenas um golpe, ou seja, é possível ficar preso sem causar dano ao oponente. Exemplo: Golpes elétricos não tem efeito em tipos terrestres. A inteligência artificial às vezes faz cada lambança...

Trívia: Achava-se que não sairia no Ocidente, devido a ter muita cultura oriental. Felizmente, houve um clamor por esse jogo, que o trouxe pras nossas bandas.

Após finalizar a história, acabou. O tutorial, pois contamos com cerca de 30 missões para cumprir no chamado pós-jogo, ou seja, você vai gastar muito tempo pra finalizar e pra conseguir os pokémon lendários, que são um show a parte.

Em suma, é um bom jogo, mas não é o melhor que poderia ter sido feito. Quem sabe num eventual Conquest 2 tenhamos muitos aprimoramentos e até um jogo com ainda mais cara de SRPG, pois ainda é superado por outros do mesmo gênero de lavada.

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Opa, agora é minha vez! E sim, o Angelo só veio aqui falar de Pokémon Conquest. O resto, para vossa ojeriza, fica por minha conta, então vamos lá! Comecemos pelo começo: Pokémon Stadium!


Pokémon Stadium talvez tenha sido a primeira experiência da Nintendo com Spin-Offs de Pokémon (não, eu não vou abrir o Google e pesquisar. Comentem se eu estiver errado!), e que plataforma melhor para se jogar seus mais preciosos monstrinhos que o Nintendo 64, que não ia lá muito bem das pernas depois do baque que foi o PlayStation 1.

Naquela época, Pokémon Stadium era como um sonho se tornando realidade para toda e cada criancinha que vibrava assistindo (algumas até jogando em seus Gameboys) Pokémon. O que pode ser mais legal que ver suas criaturinhas favoritas batalhando EM 3D NO NINTENDO 64?! Teoricamente, patavinas nenhuma!

E foi aí que Stadium deu o ar de sua graça no Nintendo 64, em meados dos anos 2000. Mas o que parecia um sonho se realizando acabou sendo um grande fracasso. O que poderia ser mais legal que pokémon lutando em 3D no Nintendo 64? Depois de Pokémon Stadium, qualquer outra coisa. Por que? Porque Pokémon Stadium não tem nada (exceto os mini-games) além de batalhas! O que há de errado com isso? Imagine-se batalhando com sua equipe de pokémon em uma arena com direito a platéia e narrador. Seguindo a tradição dos jogos da franquia, depois da batalha é hora de por pé na estrada e seguir sua jornada, certo? Não em Stadium. Depois da batalha vem outra batalha. E outra. E outra. E outra. E outra. E outra. Até que você enche o saco e desliga o video-game. O pior de tudo é que você não tem a liberdade de personalizar seu time pokémon. Cada pokémon tem ataques predefinidos que não podem ser alterados, e a única coisa que você pode fazer quanto a esse fato é lidar com ele.

Mas nem tudo são fezes em Pokémon Stadium. Haviam os mini-games, que eram bem mais divertidos que todo o resto do jogo, e o melhor: você podia joga-los com mais 3 amigos. Eles são um bom entretenimento... Durante uma hora ou menos. Depois você tira a fita e vai jogar algo de respeito, como The Legend of Zelda: Majora's Mask, por exemplo.

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Continuando, no maior estilo enchimento de linguiça, vamos de Pokémon Stadium 2!


Teoricamente, o que pode ser mais legal que os seus monstrinhos favoritos lutando em 3D no Nintendo 64? Fácil: seus monstrinhos favoritos lutando em 3D no Nintendo 64 DE NOVO! E é disso que se trata Pokémon Stadium 2. Mais do mesmo, com mais monstrinhos. Tipo Call of Duty, só que trocando as armas pelos pokémon.

1 ano depois de Pokémon Stadium e com o advento de seu novo portátil, o Gameboy Color, a Nintendo resolveu arriscar mais uma vez na arena de batalhas pokémon. Assim como na versão anterior, você podia conectar (através de uma adaptador feioso) sua gravação de Gold/Silver no GBC à Pokémon Stadium 2 e usar sua equipe para batalhar (em Stadium você podia fazer isso com as versões para Gameboy). Fora isso, Pokémon Stadium 2 era um bom "mais do mesmo" de seu antecessor. Assim como o jogo anterior, sua principal atração eram seus mini-games, que também podiam ser jogados por você  e mais 3 amigos e que lhe entreteriam durante uma hora ou um pouco mais. O melhor deles era o Clear Cut Challenge, onde você, na pele de um Scyther ou de um Pinsir, tinha que cortar toras de madeira na hora e na medida certa. Pode não parecer, mas era bastante divertido. Pelo menos pra mim...

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Ainda no Nintendo 64, o próximo é o meu Spin-Off de Pokémon favorito, Pokémon Snap!


Agora sim estamos falando de um Spin-Off legal! Mais uma vez, Teoricamente, o que pode ser melhor que os seus bichinhos favoritos batalhando em 3D no Nintendo 64? Ora, fotografar seus bichinhos favoritos em 3D no Nintendo 64, é claro! E não estou sendo sarcástico dessa vez, Pokémon Snap era sim bem mais divertido que qualquer outro Spin-Off de Pokémon até então.

O conceito do jogo era bem simples: munido de um câmera fotográfica e de diversos itens que podem ser usados para interagir com pokémon (desde uma simples maça até uma horrenda bomba venenosa), você, um fotógrafo pokémon, embarcará em uma aventura nos trilhos (mais precisamente em um automóvel que se locomove sobre trilhos) em diversos cenários diferentes. Sua missão? Fotografar todos os pokémon possíveis e receber a aprovação do Professor Carvalho, seu mentor.

Além de poder encontrar alguns dos pokémon da Primeira Geração que você tanto gostava, você também podia levar seu cartucho de Pokémon Snap para qualquer filial da falecida Blockbuster (pra quem não conhece, Blockbuster era uma famosa rede de locadoras) e imprimir suas fotos favoritas. Legal né? Uma pena que, muito provavelmente, não havia isso no Brasil.

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E, para terminar nossa pequena lista, vamos de Pokémon Battle Revolution, para Nintendo Wii!


Em poucas palavras, Pokémon Battle Revolution nada mais é que mais uma tentativa da Nintendo de fazer os fãs engolirem mais uma de suas PokéBaboseiras. Depois de duas tentativas no GameCube (com Pokémon Colosseum e Pokémon XD: Gale of Darkness), em 2006 era chegada a hora de o Wii servir como palco para novas batalhas Pokémon.

Assim como seus antecessores para consoles de mesa, Battle Revolution não traz nada além das batalhas pokémon. E diferente de Stadium e Stadium 2, não temos nem os mini-games para salvar o jogo da monotonia total. Eu mesmo não aguentei jogar mais que uma hora e meia aproximadamente. Mesmo depois de todo esse tempo apenas derrotando inimigo após inimigo, ainda não me era permitido criar meu próprio time ou personalizar meu próprio personagem. A única coisa "minha", por assim dizer, naquele bonequinho de CG era o nome. Se você tem um Nintendo DS, um cartucho de Pokémon Diamond ou Pearl e um Wii com Battle Revolution, era possível que você transportasse seu time para o jogo e lutasse em partidas multiplayer (online ou offline). Caso você não tivesse nada disso, era melhor se preparar para horas e mais horas de batalhas ininterruptas.

Battle Revolution consegue ser uma decepção ainda maior que Pokémon Stadium ou Pokémon Stadium 2, porque se tratava de um jogo com bastante potencial. Mesmo no Wii, o visual é belíssimo muito bem acabado, mas sofre pela falta de criatividade vista nos jogos da franquia para portáteis, que é onde Pokémon brilha de verdade. Se pelo menos tivéssemos alguma coisa além de batalhas e mais batalhas, talvez o jogo não fosse tão monótono e enjoativo assim...

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Bem galerinha, este foi nosso pequeno post sobre Spin-Offs de Pokémon. Bem que poderíamos ter jogado e citado mais jogos, afinal, somos uns desocupados, como manda o nome do blog, mas o post ia ficar bem maior do que já está, já que a franquia Pokémon tem uma vasta biblioteca de Spin-Offs.

E estejam preparados, porque amanhã, FINALMENTE, nosso querido Angelo Alexsander dará um fim ao nosso especial sobre Pokémon com Black 2 & White 2!

Por Breno Barbosa e Angelo Alexsander


                                                                                                                                                                    


Ah, perdeu alguma parte do nosso especial? Sem problemas, é só clicar em uma delas aqui embaixo!

Parte 1 - Fire Red/Leaf Green, por Anderson Pontes
Parte 2 - Heart Gold/Soul Silver, por Mateus Fontenelle Breno Barbosa
Parte 3 - Ruby/Sapphire/Emerald, por Breno Barbosa
Parte 4 - Diamond/Pearl/Platinum, por Lucas Oliveira
Parte 5 - Black & White, por Angelo Alexsander

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