sábado, 22 de setembro de 2012

Se não jogou, jogue! - Adventures of Lolo (NES)


"Uma história de amor, de aventura e de magia"



Produtora: HAL Laboratory
Distribuidora: HAL America
Gênero: Puzzle-Action.
Ano de lançamento: 1989

A amável princesa Lala foi raptada pelo ser demoníaco conhecido por King Egger (Tradução: Rei Ovador, o terrível... de nome). Agora, Lolo deve enfrentar os seres malignos que protegem o interior do castelo de King Egger, derrotar seus demônios interiores para resolver os enigmas que cada cômodo do castelo lhe proporcionará para enfim, retornar aos braços de sua amada.

O ser que machucar os corações desse casal merece ser mordido por um cão raivoso.

Adventures of Lolo faz parte da franquia Eggerland, que surgiu primeiro no Japão, no ano de 1985. Trata-se basicamente de um puzzle, que pode ser traduzido como um gênero de jogos mais inteligentes, que requerem uma maior proeza cerebral do jogador (um quebra-cabeça, pra ser mais sucinto). Porém, ele também é classificado como Ação, o que é entendível devido à interação do personagem com os objetos do cenário e inimigos.

A história do jogo parece até Mario, basta substituir pelos personagens equivalentes. Devido ao sucesso do senhor bigodudo, parece que muitos jogos buscaram usar a mesma fórmula para obter o mesmo sucesso. Obviamente, nenhuma conseguiu, além de Zelda. Mas acho isso até explicável, pois na minha (totalmente parcial) opinião, há um certo romantismo nisso. É algo que apesar de repetitivo, é aceitável. Seja pela inocência da premissa ou pela falta de atenção do jogador.

A mecânica do jogo resume-se a pegar os corações que estão espalhados pelo cenário, chegar ao baú que se abrirá e seguir em direção à porta ou a escada. Porém, a fortaleza de King Egger é repleta de monstros e armadilhas, então a inteligência e, algumas vezes, o tempo, são essenciais para o sucesso ou fracasso de Lolo.

Note a maldade do sorriso dos inimigos rosas. Medo.

Lolo conta com algumas habilidades, que são cruciais para a resolução das fases. Elas só se ativam ao pegar algum coração da fase ou ao pegar um número de corações. Às vezes Lolo pode soltar uma magia que transforma alguns inimigos em um ovo, fazendo assim possível arrastá-los pelos cenários. Em algumas fases, é permitido o uso de escadas, martelos e “alteradores de setas”.

A curva de dificuldade é perfeita, pois nas fases inicias temos uma espécie de tutorial, nos ensinado o básico. Por que não digo que é um tutorial? Por que é intuitivo e não há nenhuma caixa de texto que te ensine de mão beijada. A partir do 5º mundo a coisa fica mais séria, e nos últimos fica um pouco mais divisor de homens/mulheres de garotos/garotas.

Na esquerda, a fase mais fácil do jogo e Lolo sendo secado por uma cobra. Na direita, setas, setas e muitas setas.

Em termos de cor e desenho, é um jogo bem tranquilo. Cores vivas e personagem principal simples, porém cativante. Os inimigos variam de fofinhos ao cão chupando limão. Mas com certeza o jogo está de acordo para os padrões Nintendinho.

Adventures of Lolo peca em uma coisa e em uma coisa apenas: sua trilha sonora. Ou melhor, a falta de uma trilha propriamente dita. Só temos uma música durante as 50 fases do jogo. Sim, são 50. Mas só com uma música, aí enjoa.

Nota: 83%
Vale a pena, mas devido a dificuldade no final, pode desestimular quem busca apenas finalizar. Falta de uma variação de músicas também deixa a desejar.

Nota do Angelo: gostaria de avisar aos navegantes que o sistema de notas vai mudar. Ao contrário de ser 0 a 10, eu pretendo a partir de agora fazer de 0% a 100%. Por quê? Na minha singela opinião, eu acho que estou dando notas altas demais (Aham e a culpa é do sistema né gaiato?) e não achei que elas estavam tão condizentes assim, portanto, esses são os motivos. (* Breno -> Vale ressaltar que quem vai mudar seu sistema de notas é aquele que redigiu este post. *)  


Por Angelo Alexsander, o terror da masmorra.

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