sábado, 18 de agosto de 2012

Se não jogou, jogue! - Skyblazer (SNES)


Como uma Fênix, Sky ressurge de sua derrota.


Produtora: Ukiyotei
Distribuidora: Sony Imagesoft
Ano: 1994
Gênero: Plataforma

Antes do nascer da própria história, em uma era de grandes feiticeiros e inúmeras criaturas místicas, o mundo vivia em inquietação e guerra. O maligno Ashura e seus poderosos generais engajaram-se em uma guerra eterna para destruir o Panteão Místico, e apagar a luz da razão de uma vez por todas.

Eventualmente, um herói surgiu, Sky-Lord, derrotando Ashura e banindo-o daquela realidade para sempre. Séculos se passaram, cidades foram erguidas e demolidas, até mesmo os atos do Panteão Místico foram sendo esquecidos
Tudo era tratado como apenas uma lenda.


Até que certo dia, um aprendiz de feiticeiro, sem tomar conhecimento, libertou Ashura. Um a um, Ashura capturou os descendentes do Panteão Místico e os trasnformou em criaturas malévolas.

Como o ultimo descendente livre, Sky, tem como missão resgatar a jovem feiticeira Arianna e encarar Ashura em um combate mortal, encerrando assim seu reinado de tirania de uma vez por todas.



Ashura após descer o cacete em Sky.

Skyblazer é um jogo de plataforma lançado em 1994, o ano de estreia da geração Playstation. Nesse ano os produtores mais eficientes lançaram poderosos jogos no quesito gráfico, como Donkey Kong Country. Skyblazer não fica (muito) atrás, apesar da diferença clara entre os dois. Sky, nosso herói e salvador, conta com sprites animadas, que apesar de ser bem simples, muitos jogos não contavam com isso. Eles simplesmente ficavam lá... parados, feito um daqueles soldados na Inglaterra.

O design gráfico do jogo é lindo. Os cenários são colírios para os olhos, principalmente com o efeito parallax, que faz diferentes camadas de sprites se moverem em diferentes velocidades, como na vida real: quanto mais longe o objeto, mais demorada parece ser sua passagem.

Na arte de Skyblazer, podemos notar diversas referências as culturas Hinduista e Budista, devido as características artesanais. Uma prova dessa referência é o próprio Ashura, que tem o nome derivado de Asura, que pode significar demônio.

A referência a estas culturas não para aí. Nas músicas podemos notar o som das sítar, um instrumento típico daquelas partes da Ásia. E falando em som, as músicas são bem bonitas, e não se repetem nas fases. Músicas bem bonitas na verdade, se você jogar vai entender.


A jogabilidade é esplêndida, principalmente pela variação das fases. Voando, planando ou andando, Sky responde muito bem aos controles.

Sky conta com diversas magias, todas com diferentes custos. Cada qual possui uma utilidade, por exemplo: Sky pode dar uma "acelerada" no ar podendo assim alcançar paredes mais distantes; Sky pode também parar o tempo e até mesmo ficar invencível por alguns segundos.

Os chefes são muito interessantes de enfrentar e exóticos de se ver. Cada um exige uma estratégia simples mas efetiva. Quanto à característica única dos chefes? Todos tem uma. Temos um ser que rola por toda a tela e dispara uma rajada de fogo, e temos uma parede consciente de gelo que só precisa acertar o golpe apenas uma vez para vencer a batalha.

O nível de dificuldade é bom, progredindo com o decorrer do jogo e principalmente com o acréscimo das novas magias. Apesar de ser fácil ganhar vidas, mais fácil ainda é perde-las. Que bom que existem passwords pra essas horas.

Skyblazer é um jogo muito bom e quem jogou recomenda. Eu não sou exceção, e digo mais: vá joga-lo agora! Não será muito tempo de jogatina, devido a curta duração do jogo, mas cada minuto vale.

Nota: 9,75/10


Por: Angelo

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